sábado, 29 de março de 2008

Vila do Conde - "Estaleiros do Samuel" (2ª.Parte e últlma)

"Corria o ano de 1948, António do Carmo e seu irmão Francisco, sob a égide e direcção do pai Samuel, ressuscitam a empresa e reiniciam a construção de embarcações para a pesca da sardinha.

Sempre em franco desenvolvimento e expansão, e até finais da década de 80, a actividade dos "Estaleiros do Samuel" não se confina à construção de "Traineiras", já constrói embarcações de grande porte votadas à captura, por arrasto, de outras espécies, como atum e crustáceos, conquista novos e promissores mercados. Com a abertura de novas zonas pesqueiras, nomeadamente em Marrocos e Mauritânia, ano de 1974, a construtora " Samuel & Filhos, Lda " grangeia retumbante fama, ampliando, assim, a consideração de maior construtora do país.
Em 1980 o "Statu Quo" social da empresa altera-se substancialmente, visto os sócios (e irmãos) António e Francisco terem cedido a três jovens, filhos de ambos, a plenitude das respectivas posições que até então detinham na empresa, como que de uma trasmissão hereditária se tratasse. A partir daquela data, os tratasse. A partir daquela data, os três novos sócios vão modernizar e dinamizar a empresa ao ponto de, ainda hoje, serem inquestionáveis a competência e a fama de que, ao longo dos anos, vem sendo credora.
Entre 1987 e 2001, constrói três réplicas de caravelas: a " Bartolomeu Dias",sob projecto do Engenheiro Naval Sr.Almirante Rogério S. d´Oliveira, a pedido da Comunidade Portuguesa da África do Sul; a " Boa Esperança " e a " Vera Cruz", por encomenda da "Aporvela-Associação Portuguesa de Treino de Vela".
Ainda no âmbito da construção de réplicas histórico-marítimas, feliz evocação da nossa gloriosa época dos Descobrimentos, dá que pensar a aceitação da encomenda (ousada iniciativa da Câmara Municipal de Vila do Conde) de uma nau do século XVI, cujo projecto de construção e respectiva supervisão são da responsabilidade do insigne Almirante Rogério d´Oliveira.
Depois da construção de embarcações onde a madeira é a matéria prima por excelência, "Traineiras, Arrastões, barcos Rabelos, réplicas de embarcações dos séculos XV e XVI esta empresa que navega com o futuro por horizonte, jamais subestimaria a moderna torrente tecnológica-económica.
Presentemente, encontra-se tanto mais adaptada e apetrechada para tão bem construir embarcações de casco metálico -aço e alumínio- quanto é certo já ter produzido mais de uma dezena de embarcações com essas características.
Em suma, os estaleiros "Samuel & Filhos, Lda" prosseguem na senda gloriosa do povo de Vila do Conde".

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vila do Conde - Os " Estaleiros do Samuel" (1ªParte)

"Em 1935, com apenas trinta anos de idade, Samuel Fernandes do Carmo, avô dos actuais sócio-gerentes da firma em apreço já detinha a categoria de mestre de construção naval. A experiência, o saber técnico e a mestria com que na " Sala do Risco" desenhava os seus barcos à escala real, eram atributos granjeados na carpintaria naval vilacondense, ao tempo uma das melhores do país. É assim que, naquele ano, Samuel decide criar a empresa que, a breve trecho, lograria a posição cimeira no sector da construção naval de embarcações destinadas à pesca costeira. Os "estaleiros do Samuel" singraram até ao eclodir da 2ªGuerra Mundial. Até aí, entre 1937-1939, puseram no mar 10 "Traineiras" para a pesca da sardinha. A inexorável situação de guerra força Samuel do Carmo a terminar a sua auspiciosa empresa, e volver à condição de assalariado noutros estaleiros, não só em Vila do Conde, como também no Porto e em Aveiro. Assim vive durante 9 longos anos, mas sem jamais se ter desligado da sua arte. Durante esse período, pôde ter a seu lado o filho António Gonçalves do Carmo, a quem ia transmitindo o seu saber, todo o seu potencial capital técnico. "Depois da tempestade vem a bonança".
Continua

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Educação Ambiental (2ª.Parte e última)

O relacionamento da humanidade com a natureza, teve um início harmonioso, com o mínimo de interferência nos ecossistemas, quase os deixando intactos, enquanto que hoje, é enorme a pressão exercida sobre os recursos naturais, sobretudo das indústrias extractivas, assim como são grandes as modificações ocorridas na superfície da terra ... através dos solos aráveis, caminhos de ferro, auto estradas, enfim tudo que vamos construindo e transformando para satisfazer as necessidades humanas.

Actualmente, como sabemos, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada, a redução dos habitats naturais além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover um modelo de desenvolvimento que tenha em conta o futuro, mas também o presente. É dentro destes parâmetros, que defendemos a necessidade de uma formação para a juventude que lhes permita ter acesso ao conhecimento e consciência do que está em causa, ou seja assegurar a auto conservação do nosso planeta a partir da escola, através do que chamamos ... educação ambiental.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A Educação Ambiental (1ª.Parte)

A Educação Ambiental começou a tornar-se uma necessidade nos tempos que correm.


No ambiente urbano das médias e grandes cidades, e não só, a escola é, em grande parte, responsável pela educação, a todos os níveis, do indivíduo e consequentemente da sociedade.


Acontece que, compreensivelmente, as populações das cidades estão cada vez mais envolvidas no seu dia a dia ,e com uma crescente diversidade de ofertas e distracções urbanas que as faz ignorar ou esquecer que há outro mundo que exige a sua preservação ... a natureza.

É assim, que a Educação Ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe não só sensibilizar a juventude, mas também todos os cidadãos,através de um processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir no aluno ou educando, uma consciência crítica sobre a problemática ambiental.
Continua
Continua.

sábado, 1 de março de 2008

Países e Desenvolvimento (2ª.Parte e última)


O problema humano destes seres, continua a ser colocado em segundo plano, pois a principal reivindicação dos imigrantes, é muitas vezes serem reconhecidos como pessoas com direitos.
Na União Europeia, as leis sobre imigração e asilo político, variam muito de país para país, embora a tendência seja para a sua uniformização. A maioria está a estabelecer um sistema de quotas, assim como um processo de selecção dos imigrantes, nomeadamente através de uma prestação de provas.
A imigração era um fenómeno também previsível e enquadra-se na natural tendência do homem em busca de melhores condições de vida. Já se adivinhava que os países mais ricos haviam de ser "invadidos", mais tarde ou mais cedo, pelos povos dos países mais pobres... é o que está a acontecer.
A grande questão que se coloca, é se o mundo caminha, a longo prazo, para a unificação, isto é, fusão de etnias, raças, religiões culturas e língua, ou se pelo contrário, os países tenderão a reforçar a sua identidade e independências totais.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Países e Desenvolvimento (1ª.Parte)

As diferenças de desenvolvimento dos países não param de crescer, o que significa que temos cada vez mais, países com maior riqueza, contrastando com a maioria que têm acentuados níveis de pobreza nos diversos domínios, desde o económico ao cultural.

As causas são muitas e diversas e seria fastidioso estar aqui a enumerá-las.

Historicamente, nos grandes fluxos migratórios e invasões sempre os povos vinham em busca de zonas mais favoráveis e férteis, fugindo às condições de miséria em que viviam. Era um processo compreensível e natural. Só que, actualmente as causas são fundamentalmente as mesmas.

Estima-se que mais de 3 milhões de imigrantes vivam clandestinamente na União Europeia. Para os tempos que correm, impera uma anarquia na imigração.

Ainda hoje, foram presos nas Canárias, portugueses que transportavam clandestinamente imigrantes para Espanha.

Não esqueçamos que o principal argumento apresentado a favor dos imigrantes é apenas um: o da necessidade de mão de obra. Só a Europa comunitária, necessita de cerca de 44 milhões de imigrantes até 2050. Eles são vitais quer para o crescimento económico, quer para manter o sistema de segurança social.
Continua

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sobre a Filarmónica de S, Petersburgo


Um amigo meu publicou no seu blog a ida ao Coliseu dos Recreios em Lisboa para assistir a um concerto da Orquestra Filarmónica de S. Petersburgo, com um programa totalmente de Tchaikovsky, embora já tivesse prometido a si próprio,que não voltaria lá,devido à modéstia da acústica e ao parco conforto. Até aqui,tudo muito bem .Dado que a lotação do Coliseu se esgotou rapidamente o meu amigo arranjou um lugar de recurso. Só que fiquei apreensivo e com grande curiosidade do lugar onde se teria sentado, dado que, diz ele " fui para um lugar extraordinário na sala, onde é possível viver praticamente por dentro" o ambiente da orquestra". Não disse onde era o lugar, para que na próxima vez esteja disponível para ele. Claro que um contacto feito ao Director da Filarmónica foi-nos dito que o nosso amigo ficou sentado num "tamboreto" junto à orquestra.

Afinal o Coliseu sempre tem boa acústica e conforto...

Com amizade.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Ciência e a Técnica

A ciência e a técnica transfiguram o mundo, tornando-o artificial; as nossas casas, as cidades, os meios de comunicação e de transporte, os próprios rios e as montanhas enriquecem-se de realizações e invenções .Pôe-se o problema de saber, até que ponto se tornará necessário, pôr em causa o poder da ciência, e até quais os seus limites ... tendo em conta, por exemplo, as agressões contra o meio ambiente e contra o próprio homem, como consequência de um desenvolvimento incontrolado das suas aplicações.
Cabe pois à cultura de cada povo, o direito de se interrogar sobre que direcções tomam a ciência e a tecnologia, na certeza de que elas só serão benéficas, se estiverem ao serviço do homem e das comunidades.
É necessário, que nos interroguemos sobre a vocação da ciência e sobre o seu alcance cultural; evidentemente, a sua objectividade, a sua atitude analítica, o seu poder criador e também a sua universalidade são valores que, embora se possam tornar perversos, têm de ser considerados e avaliados de forma positiva.
A significação e o papel da ciência aparecerão hoje, portanto sob uma forma ambígua. Se é certo que o poder do homem sobre a natureza e a consequente transformação do mundo e se os novos horizontes abertos para o conhecimento, podem ser considerados bem indiscutíveis, na medida em que há uma libertação do homem de tarefas penosas, também é certo que a técnica que deriva da ciência nos trouxe a ameaça nuclear, e muitos excessos que entram em conflito aberto com as próprias culturas das regiões.
A ciência e a tecnologia devem continuar a progredir, mas controladamente, no sentido de estar s apenas ao serviço da humanidade ... porque elas são,afinal ,produto exclusivo da inteligência humana.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

MARIA GUEDES - Arte da Moda


O meu amigo, José Guedes, Comandante da TAP, não resistiu e muito bem, deixou que se manifestasse espontâneamente, uma das suas muitas virtudes ... a de pai , no seu blog.

Caro Zé, estou contente por te sentires assim orgulhoso, como certamente também estará a Lurdes, por verem a vossa filha, Maria, já lançada em tão importante evento como é a Gala da TVI . Na verdade a Maria pouco tempo após a sua formação em Moda, na Parsons New School for Design, em Nova Iorque, já ter sido convidada para vestir actrizes como Bárbara Norton de Matos, Marta Aragão Pinto, Joana Duarte e Sofia Arruda para uma Gala Televisiva, convenhamos que é um grande feito. Parabéns Maria.

Quem não se admira sou eu, porque conheço bem a sensibilidade,a arte e o bom gosto dos seus progenitores (Zé e Lourdes). A Maria teve a sorte da herança genética e o grande mérito de inovar e desenvolver esses dotes dos pais.
Há que fixar a marca " Maria Guedes" porque será uma realidade no país.
Naturalmente que logo à noite (dia 20) todos estaremos a ver o talento da Maria.
Um abraço para o Zé, Lourdes ,Sara e para a Maria que seja o princípio de uma grande carreira.
Do vosso amigo Luis Ferraz.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A China acordou ( 2ª.Parte e última )


Por isso, vemos a China, por todo o lado. Os seus símbolos crescem em número por todos os cantos e lugares. Os restaurantes, as lojas e armazéns de toda a espécie proliferam em todas as cidades de Portugal e do mundo. Os hotéis, com interesses chineses, começam a surgir como cogumelos e os capitais que são atraídos e entram na China, são aos milhares de milhões em investimento directo estrangeiro..
O mérito deste fenómeno é deles, dos chineses, e só deles.
Mas, como é que isto aconteceu? Desde o início das reformas, em finais de 1978, que a China é um país que prepara e planeia o seu futuro, e que organiza, mobilizando vontades em torno de objectivos nacionais. Além disso é um povo empreendedor e trabalhador, moldado por muitos sofrimentos e que agora devido a mudanças políticas, económicas e sociais, começou a mostrar o seu real valor e capacidades.
Todos nós já reparamos que em muitas casas vemos muitos objectos e utensílios com a conhecida expressão Made in China ... mas vamos continuar a ver cada vez mais.

A China está em todo o lugar, é mesmo uma moda, à qual o ocidente e o mundo se vão habituar. Temos que aceitar positivamente esta realidade, tirando também partido do grande mercado que é o Chinês.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A China acordou. ( 1ªParte)

A China esse gigante tanto tempo adormecido e desconhecido, continua, e cada vez mais, a surpreender o mundo. Para muitos não é grande a surpresa, pois já era um fenómeno previsível e anunciado há alguns anos por muita boa gente.

A emergência de um país com 1,3 mil milhões de habitantes como grande potência económica mundial havia de se realizar, e constitui hoje, o grande acontecimento do princípio deste século.

Em apenas 25 anos, a China transformou-se de um país isolado e virado sobre si próprio, na quarta economia mundial, numa espécie de gigantesca fábrica, produzindo praticamente para todos os mercados e naturalmente para o vastíssimo mercado interno.

O seu rítmo de crescimento ininterrupto já inquieta o mundo económico.

Produz 70% dos brinquedos, das bicicletas e leitores de DVD, 60% dos aparelhos de fotografia digital, 50% dos computadores portáteis e, até ao final da década, segundo previsões da OMC (Organização Mundial de Comércio),produzirá mais de metade dos têxteis consumidos a nível mundial.
A uma taxa de crescimento anual de 7% a economia chinesa duplica numa década, mas no momento a economia já vai nos 9,5% o que dá para duplicar a produção em 8 anos.
Continua

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

o Dia dos Namorados (2ª.Parte e última)


Nem todos os países comemoram o dia como nós o fazemos ... normalmente troca de prendas, uma declaração de amor e por aí adiante. Por exemplo na Itália as pessoas fazem um grande banquete no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções e recebem doces e rebuçados dos seus pais. Na Dinamarca as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve". No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume nesse dia é as mulheres darem de presente aos seus amados caixas de chocolates. Na verdade, nestas coisas o que vale mesmo é a intenção, porque a vida sempre fica mais doce.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

O Dia dos Namorados (1ª.Parte)

No próximo dia 14 celebra-se o Dia dos Namorados, também conhecido por dia de S. Valentim ... um Santo devotado à ideia do amor. Este dia é comemorado na maior parte dos países nesta mesma data.
A tradição do Dia dos Namorados parece ter como suporte uma lenda ... uma lenda que nos fala de S.Valentim como um padre, santo e mártir, que viveu no tempo do Império Romano, no ano 269, durante a perseguição aos judeus. Segundo essa mesma lenda o então imperador Claudius II interessava-se mais com o seu exército e com as guerras do que com a vida em família e convenceu-se que os soldados solteiros, sem esposas nem filhos, comparados com os casados eram melhores guerreiros e que não teriam tanto medo no campo de batalha. Portanto o Imperador desejava ter um exército de solteiros. O certo, ao que parece, é que tanto se convenceu da sua opinião que acabou por ir ao ponto de promulgar uma lei que proibia os casamentos. Foi aqui que apareceu e se celebrizou S.Valentim que, mesmo à revelia do Imperador, continuou a celebrar casamentos em segredo, sendo por isso mesmo castigado.
É essa a razão pela qual S.Valentim é associado e identificado com o dia dos namorados.
(Continua)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Globalização /Aldeia Global (2º.Parte e última)

Por exemplo de países como a China, o Japão,o Taiwan, vêm grande parte das mercadorias que consumimos, isto é, de países longínquos, mas cujas distâncias não são obstáculo às transacções. Uma outra característica deste processo são as empresas se tornarem multinacionais ao produzirem parte das mercadorias em fábricas espalhadas por todo o mundo ... de preferência onde a mão de obra for mais barata.

Foi a partir da Revolução Industrial que a globalização, como fenómeno capitalista se desenvolveu, mas foi a Revolução Tecnológica que lhe deu o grande impulso. Vejamos num futuro mais ou menos próximo quais as alterações, mais evidentes, e quais as consequências provocadas pela Globalização.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Globalização/Aldeia Global (1ª Parte)




Hoje fala-se muito nos conceitos de Aldeia Global e em Globalização. Claro que os conceitos estão íntimamente ligados, são correlativos , não existe um sem o outro.

A Globalizaçao é um fenómeno universal ,diria também incontrolável, que provoca necessariamente a interdependência económica e social nos países e respectivos povos.

Explicitando... a Globalização está a tornar lentamente e por forma imperceptível a multiplicidade de países existentes no mundo, num só país, num só povo, numa só cultura. Daí que esse país " o planeta" passe a constituir a tal Aldeia Global.


Tudo isto graças aos grandes avanços científicos e tecnológicos traduzidos nos novos equipamentos, desde o domínio das comunicações até aos meios de transporte, cada vez mais rápidos e eficientes, cobrindo a maior parte das regiões do mundo, tornando-o efectivamente cada vez mais pequeno.


Se queremos exemplos simples do que que é a Globalização, basta olhar para tudo o que compramos e vermos qual a sua origem de fabrico.
Continua



quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Carnaval (2ª.e última parte)




Também em Portugal, ,é difícil de determinar a origem do Carnaval. O que sabemos é que é bastante festejado, em algumas localidades ,onde se tornou uma tradição,embora com muitos traços exteriores , nomeadamente do Brasil, como são os casos de Ovar, Mealhada, Loulé, Madeira e outros.
Curiosamente, foi por intermédio dos portugueses que o Entrudo chegou ao Brasil. Uma vez lá, sofreu influências africanas muito acentuadas, principalmente de batidas rítmicas e da cultura local, dando ao Carnaval Brasileiro características únicas e muito próprias, que empolgam as multidões, tornando-se na maior e mais conhecida festa popular do mundo, atraindo todos os anos milhares de turistas em busca de diversão, quase frenética, que toda aquela movimentação, única do povo brasileiro, lhes transmite.
Bom, mas também temos o nosso Carnaval ! E porque não seguir o meu conselho...o qual consiste em ir até Vila do Conde assistir ao Cortejo de Carnaval, promovido e patrocinado pela Câmara Municipal, cuja novidade está no facto dos figurantes serem todos alunos das escolas oficiais e instituições locais o que confere ao cortejo uma grande originalidade. Se puder não perca esta sugestão.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Carnaval (1ªparte)


Sobre o Carnaval, existe um bom número de pessoas que pensam que esta festa tem origem no Brasil. É natural que isso aconteça por o associarem aquele país maravilhoso. Porém, a verdade é que o Carnaval é muito anterior. Tudo indica que teve o seu início nos cultos agrários da Grécia antiga , quando os homens passaram a comemorar, através de grandes festejos, a fertilidade e produtividade do solo.
Assim, o Carnaval está originariamente associado a fenómenos astronómicos e a ciclos da natureza. É fundamentalmente uma festa popular com todo o tipo de divertimentos. A tradição carnavalesca espalhou-se pela Grécia e Roma , onde a divisão da sociedade em classes fazia com que houvesse necessidade da criação de escapes que aconteciam precisamente no período de Carnaval, em que a permissividade era tanta que atingia a libertinagem. O uso da máscara surge aqui, como instrumento de diluição das classes sociais, permitindo mais liberdade e igualdade aos foliões. A máscara é um instrumento que retira a identificação a quem a usa e daí provocar uma grande desinibição, que propicia o à vontade, que não teria de outra forma ... que o diga a história da máscara veneziana ,nas suas principais funções, entre os extratos sociais mais opulentos.

Mais tarde, o Carnaval da Grécia e Roma antigas, chegou precisamente a Veneza, para rapidamente se espalhar por muitas regiões do mundo mas já com as características actuais... bailes, máscaras, fantasias, desfiles, carros alegóricos e brincadeiras de todo o género.
(continua)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Protocolo de Quioto e as energias renováveis (2ª.parte)


O uso desses combustíveis fósseis extraídos do subsolo em larga escala, tem mudado substancialmente a composição da atmosfera provocando o tal aquecimento global, com o consequente degelo nos pólos e a degradação de todo o meio ambiente. Alternativas como a energia nuclear, que eram apontadas como solução definitiva, já mostraram que só podem piorar a situação... a não ser o novo sistema de fusão nuclear que parece ser muito mais seguro... e daí poder vir a ser prestável. Aguardemos o que a ciência nos traz.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso é possível que o aquecimento global venha a ser reduzido gradualmente, mas em nossa opinião, para que tal venha a acontecer, depende e muito da vontade política dos países.É que, as medidas propostas, implicam alterações nas economias nacionais e nem todos os países industrializados estão dispostos a isso. Veja-se o caso dos Estados Unidos que,até hoje,não subscreveram o acordo.
Podemos assim concluir, que não é fácil ao mundo aplicar medidas favoráveis ao ambiente por uma questão de auto-protecção económica.
A utilização das energias renováveis ou limpas parece-nos ser de longe e para já a melhor resposta, a mais viável e vantajosa. O desenvolvimento das tecnologias para o aproveitamento das renováveis já começou. Quioto já deu o primeiro impulso. Portugal despertou agora, mas com determinação. Confiemos no futuro.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Protocolo de Quioto e as energias renováveis (1ªparte)

Quioto, é uma cidade japonesa, que se tornou célebre por ter sido palco em 1997 da elaboração e consequente aprovação de um Tratado Internacional que ficou conhecido como Protocolo de Quioto. Nele se estabelecem medidas mais rígidas para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito de estufa, que são considerados pela maioria das investigações científicas, como a principal causa do aquecimento global do planeta.
Este Protocolo uma vaz ratificado, entrou oficialmente em vigor em 2005.
Basicamente, o Protocolo, propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases poluentes em pelo menos 5,2 % até 2012, isto em relação aos níveis de 1990.

Os países signatários terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses gases, os quais devem abranger várias actividades económicas, como por exemplo:
-Novos planos energéticos para as indústrias e transportes. -Substituição intensiva das energias

fósseis ... como o petróleo, gás e carvão... por energias renováveis e limpas que são praticamente inesgotáveis, como são os casos, das energias ... solar, eólica e a hidráulica, entre outras.
A vida moderna tem sido feita com base nos combustíveis fósseis, que são esgotáveis e poluentes, como é o petróleo que tantas preocupações económicas causa a quem não o produz, como é o caso do nosso país. (c0ntinua)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Os incríveis Anos Sessenta (2ªe última parte)

As novidades depressa atravessaram o Atlântico e vieram para a Europa.

Londres tornou-se rapidamente um centro de moda , que viu nascer a mini saia , com a Twiggy, e as calças à boca de sino .Também estava lá o grande fenómeno musical de todos os tempos , os Beatles.
A música parecia que brotava às catadupas , canções que ainda hoje são cantadas e orquestradas , eram interpretadas por gente de qualidade como os Rolling Stones , Elvis Presley , Pink Floyd e tantos outros . A Itália e a França também não se deixaram ficar para trás , sobretudo no plano musical , pois ambos os países tiveram enorme sucesso mundial com as suas canções e intérpretes.
O lado negro da década foi a Guerra do Vietnam que começou em 1959 e terminou em 1975 e naturalmente a Guerra Colonial , que tivemos e mantivemos em África,desde 1961 até 1974 .
Os Anos Sessenta registaram um grande desenvolvimento e transmitiam uma imagem de modernidade.Toda a rebeldia dessa década culmina com o Maio de 1968 , em França , quando o movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas alastrando-se a diversas partes do mundo , contestando a sociedade , os sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos.
Os Anos Sessenta ,terminam com a chegada do homem à Lua , em 1969.
Foi , na verdade , uma grande década.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os incríveis anos sessenta (lª parte)

Decididamente a década de 60, mais conhecida pelos anos sessenta,foi a quase todos os títulos,uma década de sucesso e grandes tranformações sociais,deixando marcas de uma vida intensa ,onde tudo acontecia e onde ninguém passou indiferente.Como breve ilustração dessa azáfama de acontecimentos basta dizer que a década começou com guerra (Vietnam) ,e acaba com a ida do homem à Lua.
Foram anos férteis,frenéticos ,quase loucos,onde tudo mudava célere e novas formas de vida eram criadas.Aconteceram autênticas revoluções sociais,como por exemplo nos Estados Unidos,o movimento Hippie, que defendia a prática de uma Contra-Cultura que tinha como princípios fundamentais a Paz e o Amor ... era a filosofia do "Make love not war".Este movimento pacifista depressa se espalharia por todo o mundo ocidental ansioso de novas transformações sociais.
S.Francisco ,na Califórnia, era o centro Hippie por excelência onde havia o culto da paz,do amor,da liberdade e da natureza ,simbolizada nas flores.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A França actual

Quem conheceu a França nestas três últimas décadas, e o que vê agora,sente que algo vai mal naquele grande país. A França foi,e ainda é,mas em menor escala,um país de referência na Europa e no Mundo.Não podemos esquecer que os franceses sempre se impuseram nas artes e na cultura,nas ciências e na educação,na gastronomia,nos vinhos,na decoração,na moda,na saúde no turismo,nas canções,nas célebres canções francesas,enfim ... Em todos estes domínios da criação humana,eles sempre foram muito bons.Lembro também a riqueza da literatura francesa, sem dúvida das melhores do mundo.A França também foi,e continua a ser uma grande potência militar,hoje com uma enorme capacidade tecnológica e científica.

Mas o certo,é que há uns anos para cá,a França tem perdido a sua força,a sua presença e liderança em quase todos os acontecimentos mundiais.O país parece ter abandonado alguma identidade e orgulho,mantêm-se alheio,participando timidamente nos grandes eventos internacionais, perdendo assim parte do protagonismo e personalidade que sempre teve.

Há pouco dizia um jornalista francês," A França está doente,as pessoas estão com medo do futuro,mas não tomam as responsabilidades em mão.Os franceses vivem na crença da sua própria excepcionalidade e superioridade cultural.Tentamos viver como um país poderoso,mas,na verdade,temos menos peso internacional do que já tivemos".

Na realidade o país continua a braços com um alto índice de desemprego,impostos excessivos,uma economia semiparalisada e conflitos sociais que há pouco tempo tranformaram em chamas muitos bairros de imigrantes.Foi então que deu nas vistas,o então ministro do interior,Nicolas Sarcozy, que prometeu dar através de medidas mais duras,um safanão neste estado de coisas,sobre tudo na insegurança,nos programas de acção afirmativa,na melhoria das relações com os Estados Unidos e também fazer substanciais baixas de impostos.Como sabemos a França foi a votos e Nicolas Sarkozy foi o candidato gaulista que venceu e se tornou Presidente da República Francesa.

Contudo, parece-nos que ainda não é desta que a França vai desabrochar de novo.Pelo que vemos e ouvimos nos meios de comunicação social, Sarkozy,até agora, tem estado mais preocupado,como todos sabem, com assuntos muito pessoais, do seu foro íntimo, do que com o safanão que prometeu e de que tanto precisa e merece esse grande país que é a França.Sinceramente esperemos, com esperança, para ver se tal não acontece,até porque gostamos imenso desse país.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O Terrorismo (2ª.e última parte)

A humanidade tem que reprovar e combater toda a forma de terrorismo,mesmo por mais justa que se pense ser a causa,mas nenhuma é justificável, porque a resposta ao terror é sempre o terror,onde dificilmente haverá vencidos e vencedores.Repare-se, por exemplo, no Médio Oriente,o conflito entre Israelitas e Palestinianos que estão praticamente em guerra há décadas e ainda não se vislumbra uma solução.
A utilização do terror atingiu nos dias de hoje um elevadíssimo grau de sofisticação e crueldade que permite a grupos organizados destruírem milhares de vidas inocentes em apenas uma acção.Veja-se o inimaginável ataque às torres gémeas de Nova Iorque, tudo feito em breves minutos, perante o mundo estupefacto e aterrorizado.Nunca na história do terrorismo internacional havia sido cometido tão hediondo crime como nesse dia 11 de Setembro de 2001.As consequências foram múltiplas e altamente negativas aos mais variados níveis,desde o político e económico ao social e militar,como é o caso do caos que se instalou no Iraque.
Hoje ,paira a ameaça e o medo em muitos países do já nosso pequeno mundo e com tendência a alastrar-se.
É preciso que a paz e a justiça floresçam ,mas como? Talvez a resposta a esta questão seja extremamente complexa e por isso de difícil aplicação, mas nela deve estar a solução.O consenso que parece existir é que se torna imperioso compreender bem o fenómeno do terrorismo internacional, sobre tudo,as suas causas, para que seja possível se encontrarem soluções para a sua irradicação.
O ataque a Nova Iorque parece ter mudado o curso da história até que provavelmente se criem novas relações entre as nações por forma a emergir uma nova ordem económica e civilizacional no mundo, onde a paz seja a regra fundamental a preservar.
Sabemos que a natureza humana não é perfeita, que sempre houve e haverá conflitos, mas tentemos pelo menos reduzi-los ao mínimo.Quanto a nós o segredo da solução talvez esteja na efectiva criação de uma nova ordem mundial, séria, justa e largamente aplicada a todos os povos do planeta.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Terrorismo (lª.parte)

O terrorismo,como fenómeno de violência extrema de luta política,não é algo de muito novo,pois já na Antiguidade o medo,a violência e o terror eram utilizados como armas preferencialmente para a conquista ou conservação de qualquer forma de poder . Só que actualmente o terrorismo tem vindo a aumentar por forma avassaladora o seu poder de destruição,recorrendo mesmo sem qualquer pejo aos avanços tecnológicos e científicos, para que melhor possa levar o pânico e a morte na mais feroz forma de crueldade a muitos lugares do mundo.Por ser um fenómeno demasiado nefasto para a humanidade e de futuro demasiado nubloso merece a nossa atenta reflexão.

Vejamos... o facto de os indivíduos viverem em sociedade não é fácil.O mesmo sucede com as nações e estados na sua convivência.Muitos são os interesses antagónicos que os levam a disputas entre si.No caso dos indivíduos,os estados criaram instituições próprias que permitem na maioria das nações uma certa harmonia,ordem e paz internas entre os cidadãos.Mas também pode acontecer surgirem grupos armados que se revoltam contra o próprio poder instituído,legítimo ou ilegítimo,utilizando o terrorismo como forma de pressão última ...como por exemplo acontece na Espanha com os grupos separatistas.
O grande problema surge,quando os conflitos são entre países e as leis internacionais não se fazem sentir ou são simplesmente ignoradas pelos beligerantes.
O terrorismo é uma forma táctica de luta,sem regras,que visa levar o adversário sempre mais poderoso a ceder aos objectivos de quem o fomenta.É utilizado normalmente por grupos radicais de nações,pelo menos militarmente mais fracas visando ,quase sempre alcançar fins políticos,embora possam haver à mistura motivações de natureza económica,ideológica,religiosa,étnicas,sociais e outras.Em alguns casos também é utilizado pelo próprio poder contra os seus próprios cidadãos.
O terrorismo tem que ser entendido como forma última do poder ou contra poder, sempre reprovável,que alguns julgam ser legítimo, só porque a causa que defendem é,em seu entender,justa.
( continua )

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Lisboa Dakar

É deveras lamentável que o Lisboa Dakar não se tivesse realizado pelos motivos que todos sabemos. É o medo que já se apodera de tudo...até do desporto.Também não se percebe bem a inexistência de um plano alternativo,o plano B. Para uma prova desta envergadura todas as hipóteses deveriam estar devidamente pensadas.Se estavam não puseram em funcionamento.Porquê?Esperemos que tal não volte a acontecer e que a prova não saia do continente africano por ser o seu espaço por excelência. Tratarei do assunto,mais tarde, com algum pormenor.