quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Carnaval (2ª.e última parte)




Também em Portugal, ,é difícil de determinar a origem do Carnaval. O que sabemos é que é bastante festejado, em algumas localidades ,onde se tornou uma tradição,embora com muitos traços exteriores , nomeadamente do Brasil, como são os casos de Ovar, Mealhada, Loulé, Madeira e outros.
Curiosamente, foi por intermédio dos portugueses que o Entrudo chegou ao Brasil. Uma vez lá, sofreu influências africanas muito acentuadas, principalmente de batidas rítmicas e da cultura local, dando ao Carnaval Brasileiro características únicas e muito próprias, que empolgam as multidões, tornando-se na maior e mais conhecida festa popular do mundo, atraindo todos os anos milhares de turistas em busca de diversão, quase frenética, que toda aquela movimentação, única do povo brasileiro, lhes transmite.
Bom, mas também temos o nosso Carnaval ! E porque não seguir o meu conselho...o qual consiste em ir até Vila do Conde assistir ao Cortejo de Carnaval, promovido e patrocinado pela Câmara Municipal, cuja novidade está no facto dos figurantes serem todos alunos das escolas oficiais e instituições locais o que confere ao cortejo uma grande originalidade. Se puder não perca esta sugestão.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Carnaval (1ªparte)


Sobre o Carnaval, existe um bom número de pessoas que pensam que esta festa tem origem no Brasil. É natural que isso aconteça por o associarem aquele país maravilhoso. Porém, a verdade é que o Carnaval é muito anterior. Tudo indica que teve o seu início nos cultos agrários da Grécia antiga , quando os homens passaram a comemorar, através de grandes festejos, a fertilidade e produtividade do solo.
Assim, o Carnaval está originariamente associado a fenómenos astronómicos e a ciclos da natureza. É fundamentalmente uma festa popular com todo o tipo de divertimentos. A tradição carnavalesca espalhou-se pela Grécia e Roma , onde a divisão da sociedade em classes fazia com que houvesse necessidade da criação de escapes que aconteciam precisamente no período de Carnaval, em que a permissividade era tanta que atingia a libertinagem. O uso da máscara surge aqui, como instrumento de diluição das classes sociais, permitindo mais liberdade e igualdade aos foliões. A máscara é um instrumento que retira a identificação a quem a usa e daí provocar uma grande desinibição, que propicia o à vontade, que não teria de outra forma ... que o diga a história da máscara veneziana ,nas suas principais funções, entre os extratos sociais mais opulentos.

Mais tarde, o Carnaval da Grécia e Roma antigas, chegou precisamente a Veneza, para rapidamente se espalhar por muitas regiões do mundo mas já com as características actuais... bailes, máscaras, fantasias, desfiles, carros alegóricos e brincadeiras de todo o género.
(continua)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Protocolo de Quioto e as energias renováveis (2ª.parte)


O uso desses combustíveis fósseis extraídos do subsolo em larga escala, tem mudado substancialmente a composição da atmosfera provocando o tal aquecimento global, com o consequente degelo nos pólos e a degradação de todo o meio ambiente. Alternativas como a energia nuclear, que eram apontadas como solução definitiva, já mostraram que só podem piorar a situação... a não ser o novo sistema de fusão nuclear que parece ser muito mais seguro... e daí poder vir a ser prestável. Aguardemos o que a ciência nos traz.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso é possível que o aquecimento global venha a ser reduzido gradualmente, mas em nossa opinião, para que tal venha a acontecer, depende e muito da vontade política dos países.É que, as medidas propostas, implicam alterações nas economias nacionais e nem todos os países industrializados estão dispostos a isso. Veja-se o caso dos Estados Unidos que,até hoje,não subscreveram o acordo.
Podemos assim concluir, que não é fácil ao mundo aplicar medidas favoráveis ao ambiente por uma questão de auto-protecção económica.
A utilização das energias renováveis ou limpas parece-nos ser de longe e para já a melhor resposta, a mais viável e vantajosa. O desenvolvimento das tecnologias para o aproveitamento das renováveis já começou. Quioto já deu o primeiro impulso. Portugal despertou agora, mas com determinação. Confiemos no futuro.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Protocolo de Quioto e as energias renováveis (1ªparte)

Quioto, é uma cidade japonesa, que se tornou célebre por ter sido palco em 1997 da elaboração e consequente aprovação de um Tratado Internacional que ficou conhecido como Protocolo de Quioto. Nele se estabelecem medidas mais rígidas para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito de estufa, que são considerados pela maioria das investigações científicas, como a principal causa do aquecimento global do planeta.
Este Protocolo uma vaz ratificado, entrou oficialmente em vigor em 2005.
Basicamente, o Protocolo, propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases poluentes em pelo menos 5,2 % até 2012, isto em relação aos níveis de 1990.

Os países signatários terão que colocar em prática planos para reduzir a emissão desses gases, os quais devem abranger várias actividades económicas, como por exemplo:
-Novos planos energéticos para as indústrias e transportes. -Substituição intensiva das energias

fósseis ... como o petróleo, gás e carvão... por energias renováveis e limpas que são praticamente inesgotáveis, como são os casos, das energias ... solar, eólica e a hidráulica, entre outras.
A vida moderna tem sido feita com base nos combustíveis fósseis, que são esgotáveis e poluentes, como é o petróleo que tantas preocupações económicas causa a quem não o produz, como é o caso do nosso país. (c0ntinua)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Os incríveis Anos Sessenta (2ªe última parte)

As novidades depressa atravessaram o Atlântico e vieram para a Europa.

Londres tornou-se rapidamente um centro de moda , que viu nascer a mini saia , com a Twiggy, e as calças à boca de sino .Também estava lá o grande fenómeno musical de todos os tempos , os Beatles.
A música parecia que brotava às catadupas , canções que ainda hoje são cantadas e orquestradas , eram interpretadas por gente de qualidade como os Rolling Stones , Elvis Presley , Pink Floyd e tantos outros . A Itália e a França também não se deixaram ficar para trás , sobretudo no plano musical , pois ambos os países tiveram enorme sucesso mundial com as suas canções e intérpretes.
O lado negro da década foi a Guerra do Vietnam que começou em 1959 e terminou em 1975 e naturalmente a Guerra Colonial , que tivemos e mantivemos em África,desde 1961 até 1974 .
Os Anos Sessenta registaram um grande desenvolvimento e transmitiam uma imagem de modernidade.Toda a rebeldia dessa década culmina com o Maio de 1968 , em França , quando o movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas alastrando-se a diversas partes do mundo , contestando a sociedade , os sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos.
Os Anos Sessenta ,terminam com a chegada do homem à Lua , em 1969.
Foi , na verdade , uma grande década.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os incríveis anos sessenta (lª parte)

Decididamente a década de 60, mais conhecida pelos anos sessenta,foi a quase todos os títulos,uma década de sucesso e grandes tranformações sociais,deixando marcas de uma vida intensa ,onde tudo acontecia e onde ninguém passou indiferente.Como breve ilustração dessa azáfama de acontecimentos basta dizer que a década começou com guerra (Vietnam) ,e acaba com a ida do homem à Lua.
Foram anos férteis,frenéticos ,quase loucos,onde tudo mudava célere e novas formas de vida eram criadas.Aconteceram autênticas revoluções sociais,como por exemplo nos Estados Unidos,o movimento Hippie, que defendia a prática de uma Contra-Cultura que tinha como princípios fundamentais a Paz e o Amor ... era a filosofia do "Make love not war".Este movimento pacifista depressa se espalharia por todo o mundo ocidental ansioso de novas transformações sociais.
S.Francisco ,na Califórnia, era o centro Hippie por excelência onde havia o culto da paz,do amor,da liberdade e da natureza ,simbolizada nas flores.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A França actual

Quem conheceu a França nestas três últimas décadas, e o que vê agora,sente que algo vai mal naquele grande país. A França foi,e ainda é,mas em menor escala,um país de referência na Europa e no Mundo.Não podemos esquecer que os franceses sempre se impuseram nas artes e na cultura,nas ciências e na educação,na gastronomia,nos vinhos,na decoração,na moda,na saúde no turismo,nas canções,nas célebres canções francesas,enfim ... Em todos estes domínios da criação humana,eles sempre foram muito bons.Lembro também a riqueza da literatura francesa, sem dúvida das melhores do mundo.A França também foi,e continua a ser uma grande potência militar,hoje com uma enorme capacidade tecnológica e científica.

Mas o certo,é que há uns anos para cá,a França tem perdido a sua força,a sua presença e liderança em quase todos os acontecimentos mundiais.O país parece ter abandonado alguma identidade e orgulho,mantêm-se alheio,participando timidamente nos grandes eventos internacionais, perdendo assim parte do protagonismo e personalidade que sempre teve.

Há pouco dizia um jornalista francês," A França está doente,as pessoas estão com medo do futuro,mas não tomam as responsabilidades em mão.Os franceses vivem na crença da sua própria excepcionalidade e superioridade cultural.Tentamos viver como um país poderoso,mas,na verdade,temos menos peso internacional do que já tivemos".

Na realidade o país continua a braços com um alto índice de desemprego,impostos excessivos,uma economia semiparalisada e conflitos sociais que há pouco tempo tranformaram em chamas muitos bairros de imigrantes.Foi então que deu nas vistas,o então ministro do interior,Nicolas Sarcozy, que prometeu dar através de medidas mais duras,um safanão neste estado de coisas,sobre tudo na insegurança,nos programas de acção afirmativa,na melhoria das relações com os Estados Unidos e também fazer substanciais baixas de impostos.Como sabemos a França foi a votos e Nicolas Sarkozy foi o candidato gaulista que venceu e se tornou Presidente da República Francesa.

Contudo, parece-nos que ainda não é desta que a França vai desabrochar de novo.Pelo que vemos e ouvimos nos meios de comunicação social, Sarkozy,até agora, tem estado mais preocupado,como todos sabem, com assuntos muito pessoais, do seu foro íntimo, do que com o safanão que prometeu e de que tanto precisa e merece esse grande país que é a França.Sinceramente esperemos, com esperança, para ver se tal não acontece,até porque gostamos imenso desse país.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O Terrorismo (2ª.e última parte)

A humanidade tem que reprovar e combater toda a forma de terrorismo,mesmo por mais justa que se pense ser a causa,mas nenhuma é justificável, porque a resposta ao terror é sempre o terror,onde dificilmente haverá vencidos e vencedores.Repare-se, por exemplo, no Médio Oriente,o conflito entre Israelitas e Palestinianos que estão praticamente em guerra há décadas e ainda não se vislumbra uma solução.
A utilização do terror atingiu nos dias de hoje um elevadíssimo grau de sofisticação e crueldade que permite a grupos organizados destruírem milhares de vidas inocentes em apenas uma acção.Veja-se o inimaginável ataque às torres gémeas de Nova Iorque, tudo feito em breves minutos, perante o mundo estupefacto e aterrorizado.Nunca na história do terrorismo internacional havia sido cometido tão hediondo crime como nesse dia 11 de Setembro de 2001.As consequências foram múltiplas e altamente negativas aos mais variados níveis,desde o político e económico ao social e militar,como é o caso do caos que se instalou no Iraque.
Hoje ,paira a ameaça e o medo em muitos países do já nosso pequeno mundo e com tendência a alastrar-se.
É preciso que a paz e a justiça floresçam ,mas como? Talvez a resposta a esta questão seja extremamente complexa e por isso de difícil aplicação, mas nela deve estar a solução.O consenso que parece existir é que se torna imperioso compreender bem o fenómeno do terrorismo internacional, sobre tudo,as suas causas, para que seja possível se encontrarem soluções para a sua irradicação.
O ataque a Nova Iorque parece ter mudado o curso da história até que provavelmente se criem novas relações entre as nações por forma a emergir uma nova ordem económica e civilizacional no mundo, onde a paz seja a regra fundamental a preservar.
Sabemos que a natureza humana não é perfeita, que sempre houve e haverá conflitos, mas tentemos pelo menos reduzi-los ao mínimo.Quanto a nós o segredo da solução talvez esteja na efectiva criação de uma nova ordem mundial, séria, justa e largamente aplicada a todos os povos do planeta.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O Terrorismo (lª.parte)

O terrorismo,como fenómeno de violência extrema de luta política,não é algo de muito novo,pois já na Antiguidade o medo,a violência e o terror eram utilizados como armas preferencialmente para a conquista ou conservação de qualquer forma de poder . Só que actualmente o terrorismo tem vindo a aumentar por forma avassaladora o seu poder de destruição,recorrendo mesmo sem qualquer pejo aos avanços tecnológicos e científicos, para que melhor possa levar o pânico e a morte na mais feroz forma de crueldade a muitos lugares do mundo.Por ser um fenómeno demasiado nefasto para a humanidade e de futuro demasiado nubloso merece a nossa atenta reflexão.

Vejamos... o facto de os indivíduos viverem em sociedade não é fácil.O mesmo sucede com as nações e estados na sua convivência.Muitos são os interesses antagónicos que os levam a disputas entre si.No caso dos indivíduos,os estados criaram instituições próprias que permitem na maioria das nações uma certa harmonia,ordem e paz internas entre os cidadãos.Mas também pode acontecer surgirem grupos armados que se revoltam contra o próprio poder instituído,legítimo ou ilegítimo,utilizando o terrorismo como forma de pressão última ...como por exemplo acontece na Espanha com os grupos separatistas.
O grande problema surge,quando os conflitos são entre países e as leis internacionais não se fazem sentir ou são simplesmente ignoradas pelos beligerantes.
O terrorismo é uma forma táctica de luta,sem regras,que visa levar o adversário sempre mais poderoso a ceder aos objectivos de quem o fomenta.É utilizado normalmente por grupos radicais de nações,pelo menos militarmente mais fracas visando ,quase sempre alcançar fins políticos,embora possam haver à mistura motivações de natureza económica,ideológica,religiosa,étnicas,sociais e outras.Em alguns casos também é utilizado pelo próprio poder contra os seus próprios cidadãos.
O terrorismo tem que ser entendido como forma última do poder ou contra poder, sempre reprovável,que alguns julgam ser legítimo, só porque a causa que defendem é,em seu entender,justa.
( continua )

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Lisboa Dakar

É deveras lamentável que o Lisboa Dakar não se tivesse realizado pelos motivos que todos sabemos. É o medo que já se apodera de tudo...até do desporto.Também não se percebe bem a inexistência de um plano alternativo,o plano B. Para uma prova desta envergadura todas as hipóteses deveriam estar devidamente pensadas.Se estavam não puseram em funcionamento.Porquê?Esperemos que tal não volte a acontecer e que a prova não saia do continente africano por ser o seu espaço por excelência. Tratarei do assunto,mais tarde, com algum pormenor.